No
seu telurismo, Torga afirma, convictamente, que o homem deve unir-se
à Terra, ser-lhe fiel, pois para o poeta, a terra surge como a base
da vida e do sentido, chegando mesmo a considerá-la como um ventre
materno. Torga personifica a Terra como uma mulher disposta para a
fecundação, considerando-a como um ventre materno. O sentimento de
identificação com a terra projeta-se num amor pelo “reino
maravilhoso” que é S. Martinho de Anta, Portugal e a Ibéria. O
telurismo de Torga exprime-se no seu apego à terra, na sua
fidelidade ao povo, na sua consciência de português, de ibérico,
no espírito da comunhão europeia e universal.
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