Assim
se chamou a revolução que rebentou no Minho em maio de 1846 contra
o governo de Costa Cabral, mais tarde conde e marquês de Tomar. A
causa imediata da revolta foram umas questões de recrutamento, e a
proibição dos enterramentos feitos dentro das igrejas, em que
desempenhou um papel irrequieto e ativo uma desembaraçada mulher
das bandas da Póvoa de Lanhoso, conhecida pelo nome de Maria da
Fonte. Os tumultos multiplicaram-se, tomando afinal as proporções
sérias duma insurreição, que lavrou em grande parte do reino.
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