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23 de junho de 1940, enquanto grande parte da Europa se vê envolvida
na II Grande Guerra, é inaugurada, em Portugal, a Exposição do
Mundo Português. Situada entre a margem direita do rio Tejo e o
Mosteiro dos Jerónimos, a exposição ocupava cerca de 560 mil
metros quadrados. Toda a zona foi reformulada urbanisticamente.
Tendo por núcleo a Praça do Império, era lateralmente ladeada por
dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro, o Pavilhão de Honra e de Lisboa, e, do outro lado, o Pavilhão dos
Portugueses no Mundo. Edificado sobre «lugares santos onde nasceu
sobre um punhado de areia o Império», como afirmaria, no discurso
inaugural, Augusto de Castro, Comissário Geral da Exposição, este
evento, encerraria a 2 de dezembro de 1940, tendo sido visitado por
cerca de três milhões de pessoas. Foi o maior acontecimento levado
a cabo pelo regime do Estado Novo, regime esse que sofreria a sua
primeira crise política passados quatro anos, com o fim da Segunda
Guerra Mundial e com a derrota de Hitler e Mussolini, com quem
Salazar se identificava ideologicamente.
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