Nasceu
em Florença, em 1469, e morreu na mesma cidade, em 1527.
Foi
um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É
reconhecido como fundador do pensamento e da ciência
política moderna, pelo
facto de ter escrito sobre o Estado e
o governo como
realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor
e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado
historicamente.
Desde
as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal
inglês Reginald
Pole, as
opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que
o adjetivo maquiavélico,
criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia,
aleivosia, maldade.
Maquiavel
viveu a juventude sob o esplendor político da República
Florentina durante
o governo de Lourenço
de Médici e
entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário
da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o
comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência
retirou alguns postulados para a sua obra. Depois de servir em
Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu as suas
principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena
importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.
Como
renascentista, Maquiavel utilizou-se de autores
e conceitos da Antiguidade Clássica de
maneira nova. Um dos principais autores foi Tito
Lívio,
além de outros lidos através de traduções latinas,
e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e
o de fortuna.
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