sábado, 5 de abril de 2014

Catarina Eufémia

Resistente ao regime de Salazar, Catarina Eufémia foi uma ceifeira alentejana, analfabeta, morta a tiro durante uma greve contra o Estado Novo, a 19 de maio de 1954, com um dos seus três filhos ao colo. Transformou-se num símbolo da luta dos trabalhadores.
A história de Catarina Eufémia é a melhor personificação da resistência ao regime de Salazar. É uma história terna, que entristece, que representa o combate à opressão. A vida de Catarina foi marcada pela luta e pelo trabalho. A sua morte representa a face mais negra de uma ditadura.
A vida e morte de Catarina Eufémia acabaram eternizadas pela História, cantadas por Zeca Afonso, contadas pelos poemas de Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas.


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