Resistente
ao regime de Salazar, Catarina Eufémia foi uma ceifeira alentejana, analfabeta,
morta a tiro durante uma greve contra o Estado Novo, a 19 de maio de
1954, com um dos seus três filhos ao colo. Transformou-se num
símbolo da luta dos trabalhadores.
A
história de Catarina Eufémia é a melhor personificação da
resistência ao regime de Salazar. É uma história terna, que
entristece, que representa o combate à opressão. A vida de Catarina
foi marcada pela luta e pelo trabalho. A sua morte representa a face mais negra de uma ditadura.
A
vida e morte de Catarina Eufémia acabaram eternizadas pela História,
cantadas por Zeca Afonso, contadas pelos poemas de Sophia de Mello
Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco
Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma
e António Vicente Campinas.
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