O
Diário Popular de 30 de janeiro de 1967 traz, na 1ª página, uma
fotografia da loja Contraste,
na Rua da Vitória, em Lisboa, onde todas as empregadas vestem
minissaia. «É, sem sombra de dúvida, um dos estabelecimentos mais
invulgares da capital», afirma aquele jornal, acrescentando que
«oitenta ou noventa por cento [da clientela] são jovens dos 14 aos
19 anos, de ambos os sexos, à procura de umas calças roxas ou de
uma saia constelada de ferragens metálicas… Quanto às empregadas,
a gerência entendeu, muito judiciosamente, que não deveriam destoar
da freguesia: ei-las portanto, todas muito novas, muito esguias,
muito sorridentes, de calças ou de minissaias (sim, de
minissaias!)». O jornal conclui a reportagem afirmando que estas
empregadas se inserem autenticamente no mundo pop.
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