A
27 de novembro de 1807, a família real portuguesa, acompanhada da
respetiva corte, embarca para o Brasil, por ocasião das invasões
francesas. A frota, comandada pelo vice-almirante Manuel da Cunha
Souto Maior, far-se-á ao mar a 29 de novembro, um dia antes da
chegada a Lisboa do General francês Junot à frente de um exército
com cerca de 26 mil homens. Sem
condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe
regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa
para sua mais importante colónia, o Brasil. Contou, neste
empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Nos
catorze navios, além da família real, viajaram centenas de
funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte
portuguesa. Levaram também muito dinheiro, obras de arte,
documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor.
Após
uma forte tempestade, alguns navios foram parar a S. Salvador e
outros à cidade do Rio de Janeiro e é aqui que se instala a corte
portuguesa. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados
para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo.
Este facto gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e
transtorno na população da capital brasileira.
No ano de
1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se
rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a
Portugal e Algarves.
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