O
Cubo Mágico, como era chamado pelo seu inventor, foi e ainda é o
quebra-cabeça mais interessante da história. O Cubo de Rubik, que
já foi matéria de capa da revista Scientific American, nasceu em
Budapest, capital da Hungria. O seu criador foi Erno Rubik, professor
de design de interiores da Academia de artes e trabalhos manuais de
Budapest.
Em
1974, o primeiro protótipo foi desenvolvido. Erno Rubik inspirou-se
nos quebra-cabeças já conhecidos, como o Tangram. No início do
projeto, parecia impossível criar um mecanismo para sustentar os
pequenos cubos devido à grande quantidade de movimentos possíveis,
mas Rubik acabou por encontrar a solução enquanto observava
despreocupado o curso do Rio Danubio numa tarde de domingo.
Em
1978, o cubo começava a ser produzido sem incentivos. Mesmo sendo
inicialmente rejeitado, um ano depois, atingira uma publicidade tal
que se podia ver pessoas entretidas com os seus cubos nos comboios,
restaurantes, etc.
A sua
popularidade iniciou-se em 1980, quando o cubo passou a ser um
brinquedo internacional. Mesmo saindo da Hungria aos milhões por
ano, a procura não era contida, surpreendendo os industriais. Em
1981 a demanda cresceu exponencialmente. Foram criados centros de
produção na China, em Hong Kong, no Brasil, entre outros.
A
sua solução era algo raro e valioso, o desejo de ver as seis faces
do cubo reorganizadas atingia todas as idades e profissões. Foram
lançados mais de 60 livros de ajuda. Nenhum outro quebra-cabeça
teve tantos adeptos, o que o torna um brinquedo genial.
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