terça-feira, 15 de setembro de 2015

Hercule Poirot

Durante a Primeira Guerra Mundial, refugiadas belgas foram recebidas pela família de Agatha Christie em Torquay. E foi na nacionalidade delas que a escritora se inspirou na hora de criar o seu detetive, Hercule Poirot.
De nacionalidade belga, embora muitos pensem que é francês, Poirot é extravagante, bem vestido e pouco modesto, “obrigando-se”, por vezes,  o seu amigo Hatings a explicar aos outros quem ele é. O seu apelido vem de poireau que, em francês, significa alho-porro ou verruga. Apareceu já no livro de estreia de Agatha Christie, "O misterioso caso de Styles", de 1921.
“Altura, um metro e sessenta e dois; a cabeça, do formato de um ovo, ligeiramente inclinada para um lado; olhos de um verde brilhante quando excitado; espesso bigode hirsuto como costumam usar os oficiais do Exército; e uma pose de grande dignidade”, assim a escritora descreve o seu mais célebre personagem.
Para Poirot, é possível resolver um crime estando “apenas sentado na sua poltrona”, pois, ao contrário dos outros detetives da Scotland Yard que buscam pistas no local do crime, Poirot utiliza como principal método a psique humana. Não é um detetive de ação, mas de dedução. Agatha Christie considerava-o um pouco chato, devido às suas excessivas obsessões pela ordem e pelo método.
Hercule Poirot não se casou, mas Agatha Christie fez questão de lhe conceder uma grande paixão, a condessa russa Vera Rossakoff, que o detetive conhece durante as investigações de um roubo de jóias. Entre outros, a condessa aparece no livro "Os quatro grandes", como cúmplice dos criminosos. 

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